Como somos tolos e complexos
Com nossos gestos loucos e desconexos
Talvez por não refletir
Magoamos as pessoas que amamos
Tornando a vida um eterno reconstruir
Daquilo que estragamos
Mas como não se entregar a paixão
Viver somente pela razão
Para quando chegarmos no inverno
Nos arrepender de não tentar
A intensidade de um amor eterno
Para ao menos recordar
Pobre sina dos amantes
Das suas almas errantes
Vivem o que outros têm medo de viver
Provam da essencia do amor
Porém é dificil de esquecer
Que sinônimo de saudade,é dor
E a vida segue seu caminho
Sempre a procura de um carinho
Tão imponente e forte como um rochedo
Implacável com os corações apaixonados
Entrelaçando-os num podre enredo
Para no final,acabarem dilacerados.

 
