Estou te buscando
Dentro do meu próprio infinito
Procuro uma cura
Um refúgio
Onde possa seguir te amando
No teu colo bendito
Acalanto,brandura
Preciso da tua paz
Necessito da semente
Do teu amor
Do meu corpo,tu és o caminho
Que me faz ingênuo,inocente
O mais puro carinho
Que não perderei jamais
Tu me faz esquecer
A falta que sinto
De mim mesmo
Tu equilibra meu sofrer
Me torna um homem mais distinto
Nunca te perca de mim
Me leve sempre onde for
Guarda meu coração
Remédio para minha dor
Dona do meu destino
Enfim.
sábado, setembro 11, 2010
CHEGADAS E PARTIDAS
Como uma grande plataforma
A vida segue seu eterno ir e vir
Fazendo de nós,passageiros
De uma sucessão infinita
De desembarques e partidas
Hoje voce chega,outro vai embora
Não existe regra,nem norma
Aprendemos a nos permitir
Momentos curtos,amores ligeiros
Até que o trem apita
Em nossas tristes despedidas
Na lembrança de tempos afora
Tudo que passou,passou
Resta apenas a dor
No peito dos teus entes queridos
Tua vida é como uma trama
Que vai sendo deixada prá trás
Através da janela do trem
Nenhum bem voce levou
Certo ter sofrido por amor
Ao longo dos anos vividos
Tua trajetória como um holograma
Um filme que não volta mais
E já não interessa a ninguém.
A vida segue seu eterno ir e vir
Fazendo de nós,passageiros
De uma sucessão infinita
De desembarques e partidas
Hoje voce chega,outro vai embora
Não existe regra,nem norma
Aprendemos a nos permitir
Momentos curtos,amores ligeiros
Até que o trem apita
Em nossas tristes despedidas
Na lembrança de tempos afora
Tudo que passou,passou
Resta apenas a dor
No peito dos teus entes queridos
Tua vida é como uma trama
Que vai sendo deixada prá trás
Através da janela do trem
Nenhum bem voce levou
Certo ter sofrido por amor
Ao longo dos anos vividos
Tua trajetória como um holograma
Um filme que não volta mais
E já não interessa a ninguém.
RECORDAÇÃO
O vento gélido da madrugada
Traz a saudade da pessoa amada
Que por ironia do destino
Amarga o triste sabor da distância
Como a melodia de um violino
Carregada no aroma de uma fragrância
E nem todos os raios de luar
Nem todas as ondas do mar
Podem aplacar a dor no meu peito
A angústia de te recordar
Na alcova do teu leito
Só por mim a esperar
E como um rio de lamentos tristonhos
Como a noite dos mais doces sonhos
Desfilo ao acaso minha solidão
Vagando pela cidade deserta
Retrato vivo de uma paixão
Inevitável,quando o amor desperta.
Traz a saudade da pessoa amada
Que por ironia do destino
Amarga o triste sabor da distância
Como a melodia de um violino
Carregada no aroma de uma fragrância
E nem todos os raios de luar
Nem todas as ondas do mar
Podem aplacar a dor no meu peito
A angústia de te recordar
Na alcova do teu leito
Só por mim a esperar
E como um rio de lamentos tristonhos
Como a noite dos mais doces sonhos
Desfilo ao acaso minha solidão
Vagando pela cidade deserta
Retrato vivo de uma paixão
Inevitável,quando o amor desperta.
FACE OCULTA
Voce é meu mais dileto
Instrumento de carinho e afeto
Estar com voce me traduz
Das cores sua beleza
Das flores a Natureza
Que tão sutil me seduz
Fonte sublime de inspiração
Deusa da minha imaginação
Ao meu vazio complementa
A doçura que eu quero ter
Na solidão de cada entardecer
Que a minha dor acalenta
Minha cara metade tão amada
Companheira da longa jornada
Por estranho que pareça isto
Sigo teu caminho no solo
Buscando a paz em teu colo
Sem jamais tê-la visto.
Instrumento de carinho e afeto
Estar com voce me traduz
Das cores sua beleza
Das flores a Natureza
Que tão sutil me seduz
Fonte sublime de inspiração
Deusa da minha imaginação
Ao meu vazio complementa
A doçura que eu quero ter
Na solidão de cada entardecer
Que a minha dor acalenta
Minha cara metade tão amada
Companheira da longa jornada
Por estranho que pareça isto
Sigo teu caminho no solo
Buscando a paz em teu colo
Sem jamais tê-la visto.
MUSA
Queria compartilhar do teu aconchego
Ganhar de ti,um chamego
Ser o mais feliz dos infelizes
Para carregar no peito,tuas cicatrizes
Queria ser uma linda canção
Para conviver na lembrança do teu coração
O lago mais limpido e transparente
Para refletir tua imagem reluzente
Queria te oferecer os primeiros raios de Sol
Que iluminam as pétalas do girassol
Ser o mais esperto dos idiotas
Para fazer-te rir com tolas cambalhotas
Queria ser a brisa para acariciar-te a face
Fazer amor toda vez que te olhasse
Sendo tua ausência o meu desencanto
Que me faz brotar o pranto
Queria me transformar num jardim
Onde tu corresses livre como um querubim
A mais bela flor das flores
Cuja existência cura meus dissabores
Queria ter o dom dos poetas
Para escrever-te algumas rimas seletas
Algo que fosse carinhoso e terno
Dedicado a musa do meu amor eterno.
Ganhar de ti,um chamego
Ser o mais feliz dos infelizes
Para carregar no peito,tuas cicatrizes
Queria ser uma linda canção
Para conviver na lembrança do teu coração
O lago mais limpido e transparente
Para refletir tua imagem reluzente
Queria te oferecer os primeiros raios de Sol
Que iluminam as pétalas do girassol
Ser o mais esperto dos idiotas
Para fazer-te rir com tolas cambalhotas
Queria ser a brisa para acariciar-te a face
Fazer amor toda vez que te olhasse
Sendo tua ausência o meu desencanto
Que me faz brotar o pranto
Queria me transformar num jardim
Onde tu corresses livre como um querubim
A mais bela flor das flores
Cuja existência cura meus dissabores
Queria ter o dom dos poetas
Para escrever-te algumas rimas seletas
Algo que fosse carinhoso e terno
Dedicado a musa do meu amor eterno.
EPÍGRAFE DE POETA
Quiçá,poder passar por esta vida
Com a certeza de que ela foi vivida
Sem medo do fracasso de arriscar
Pela mediocridade de não tentar
Ousando sempre por emoção
Seguindo os instintos do coração
Por entre as lágrimas do destino
Até o epílogo repentino
Colhendo da jornada os sabores
Dos mais variados amores
Tendo como testemunha só a Lua
Na madrugada nua e crua
Soprando incerto como o vento
Retrato vivo do sentimento
Que mantém acesa a chama
Da liberdade que no peito clama
Buscando forças na Natureza
Professor da alegria e da tristeza
Peregrino da noite vadia
Que jamais foi vã ou vazia
E quando chegar a hora
De partir,ir embora
Rumarei de encontro ao desconhecido
Felicíssimo,por ter vivido.
Com a certeza de que ela foi vivida
Sem medo do fracasso de arriscar
Pela mediocridade de não tentar
Ousando sempre por emoção
Seguindo os instintos do coração
Por entre as lágrimas do destino
Até o epílogo repentino
Colhendo da jornada os sabores
Dos mais variados amores
Tendo como testemunha só a Lua
Na madrugada nua e crua
Soprando incerto como o vento
Retrato vivo do sentimento
Que mantém acesa a chama
Da liberdade que no peito clama
Buscando forças na Natureza
Professor da alegria e da tristeza
Peregrino da noite vadia
Que jamais foi vã ou vazia
E quando chegar a hora
De partir,ir embora
Rumarei de encontro ao desconhecido
Felicíssimo,por ter vivido.
ESPANTALHO
Triste sina do espantalho
Encravado no meio da plantação
Como carta fora do baralho
Assiste a sua inerte solidão
O Sol forte e a chuva fria
Castigam sua pobre figura
Fazendo aumentar sua agonia
Da qual,jamais tem cura
Permanece sempre de braços abertos
Apesar do esforço que lhe custa
Esperando por dias incertos
E nem mais os corvos,assusta
Da vida é um simples expectador
Por entre as espigas do milharal
Pelas quais tem até amor
Numa relação quase paternal
Mas chega o dia da colheita
E todo o milharal é ceifado
Pobre espantalho com a roupa desfeita
Acaba entre as palhas do milho,despedaçado.
Encravado no meio da plantação
Como carta fora do baralho
Assiste a sua inerte solidão
O Sol forte e a chuva fria
Castigam sua pobre figura
Fazendo aumentar sua agonia
Da qual,jamais tem cura
Permanece sempre de braços abertos
Apesar do esforço que lhe custa
Esperando por dias incertos
E nem mais os corvos,assusta
Da vida é um simples expectador
Por entre as espigas do milharal
Pelas quais tem até amor
Numa relação quase paternal
Mas chega o dia da colheita
E todo o milharal é ceifado
Pobre espantalho com a roupa desfeita
Acaba entre as palhas do milho,despedaçado.
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