Triste sina do espantalho
Encravado no meio da plantação
Como carta fora do baralho
Assiste a sua inerte solidão
O Sol forte e a chuva fria
Castigam sua pobre figura
Fazendo aumentar sua agonia
Da qual,jamais tem cura
Permanece sempre de braços abertos
Apesar do esforço que lhe custa
Esperando por dias incertos
E nem mais os corvos,assusta
Da vida é um simples expectador
Por entre as espigas do milharal
Pelas quais tem até amor
Numa relação quase paternal
Mas chega o dia da colheita
E todo o milharal é ceifado
Pobre espantalho com a roupa desfeita
Acaba entre as palhas do milho,despedaçado.
sábado, setembro 11, 2010
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