Quiçá,poder passar por esta vida
Com a certeza de que ela foi vivida
Sem medo do fracasso de arriscar
Pela mediocridade de não tentar
Ousando sempre por emoção
Seguindo os instintos do coração
Por entre as lágrimas do destino
Até o epílogo repentino
Colhendo da jornada os sabores
Dos mais variados amores
Tendo como testemunha só a Lua
Na madrugada nua e crua
Soprando incerto como o vento
Retrato vivo do sentimento
Que mantém acesa a chama
Da liberdade que no peito clama
Buscando forças na Natureza
Professor da alegria e da tristeza
Peregrino da noite vadia
Que jamais foi vã ou vazia
E quando chegar a hora
De partir,ir embora
Rumarei de encontro ao desconhecido
Felicíssimo,por ter vivido.
sábado, setembro 11, 2010
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