Meninos de rua
De almas não tão puras
De genitália nua
Pobres criaturas
Vivem sua desgraça
Nos semáforos da Vida
Filhos da cachaça
Triste sina sofrida
Sobrevivem no abandono
Entre os dedos,a gilete
A marquise é o teto do seu sono
E os chamam,pivete
Seu prazer é cheirar cola
Por pura frustração
Da falta de ir a escola
Para se tornar o futuro da Nação
Retratos de uma realidade
Que o Brasil cultivou
São o câncer da sociedade
Que se auto-flagelou
E quanto mais anos passarem
Pior será com certeza
Nessa terra de ninguém
A ira dos filhos da pobreza
quinta-feira, junho 10, 2010
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